10/03/2016

Um a cada 3 jovens italianos não estuda nem trabalha

Foto: piovegovernoladro.org
Enquanto que na Europa o dado é estável e em alguns lugares como o Reino Unido o número de pessoas inativas é em queda, na Itália o número de pessoas entre 15 e 34 anos que não estudam e não trabalham e também não recebem nenhum tipo de formação é em aumento: segundo o Istat passou dos 20% de 2005 a mais de 27% em 2015. 
Se são considerados dados dos jovens entre 18 e 29 anos o número vai pra mais de 31%, portanto, 1 a cada 3 jovens vive a sua vida sem trabalhar nem estudar. 

Segundo estudos, os fatores que conduzem à inatividade são numerosos.
Pesa o ambiente no qual a pessoa cresce e se forma, como a família e a escola (1 a cada 4 dos "inativos" têm um histórico de abandono à escola). Segundo a Eurofound, agência que se ocupa do melhoramento das condições trabalhistas na Europa, estima que ter pais com um baixo nível de instrução dobra a probabilidade de se tornar inativo, assim como são fatores de risco a renda familiar baixa, histórico de imigração, uma deficiência de algum tipo ou viver em áreas isoladas. 

As coisas mudam entre mulheres e homens de norte à sul. No sul quase 1 jovem a cada 3, entre 18 e 29 anos está inativo (41,4% dos homens, 43,5% das mulheres), dados que no norte caem a 18,9 e 26,2%. Em toda Itália o fenômeno ocorre maiormente entre as mulheres por causa da difícil tarefa de conciliar trabalho e família: nos dados entram também as mulheres que por escolha ou obrigação se dedicam exclusivamente à família (que parcialmente se explica porque entre os 25 e 34 anos a percentual das mulheres inativas sobem a 55,5%).



À situação econômica se mistura uma questão cultural: "O fato que na Itália a cota de jovens inativos tenha aumentado tanto assim nos últimos anos é também ligado a duas coisas específicas italianas, ou seja, o modelo cultural italiano aceita uma longa dependência dos filhos adultos aos pais", conta Alessandro Rosina, professor de demografia e estatística da Universidade Católica de Milão.

Depois tem a questão da economia submersa. Muitos dos jovens que nos dados resultam inativos na realidade trabalham ilegalmente. Nos dias de hoje não existem dados capazes de quantificar a relação entre a economia submersa e o número de inativos, mas se sabe que muitos jovens inativos trabalham sim mas sem contrato. 

A inatividade tem um enorme custo econômico para o país e, a Itália tem um dos custos mais altos de toda Europa. 

Soluções: Continuar procurando trabalho, confiar em si mesmo e procurar estudar para obter alguma qualificação. 



Artigo elaborado a partir do artigo em italiano do jornaInternazionale.

2 comentários:

  1. Buongiorno Carla.
    Confirmado...Minha noiva e eu iremos passar as férias (Junho) em solo Italiano.
    Será q vc me ajuda a indicar hotéis baratinho (rs) em Roma e Milão?
    Vi q vc tem uma parceria com o Booking, já fiz algumas pesquisas lá, mas é sempre bom ouvir uma opinião. Aí te dou uma moral pra ajudar com o blog.
    Minha mãe e irmã moram na Itália e elas, com o marido da minha mãe, tb irão passear conosco. O q pode me ajudar? :)
    Abraço, Elton

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    1. Então, o Booking é bom porque você consegue ver a nota dos usuários e tudo o mais, pesquise por preço e escolha um central, perto Termini ou qualquer outro metrô. Pessoalmente nao sei indicar nenhum. Outra opção é pelo airbnb.it boa sorte e boa viagem

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